segunda-feira, 8 de dezembro de 2003

Em direção ao Fitz Roy

O vento soprando, assanhado, hoje, aqui em Porto Alegre trouxe-me à memória aquele da Patagônia: forte, tão forte nos dois primeiros dias a ponto de me causar dor de cabeça. Nem pensar em sair sem um boné ou chapéu porque senão os cabelos atrapalham a visão além de ficarem secos e embaraçados (caso você os tenha compridos e seja vaidosa). Refleti, cá com meus botões, que o nosso minuano deve ser uma cria desse vento patagônico, suavizado pela longa trajetória quando então alcança estas terras do sul do Brasil. Mas, então, continuando, depois de conhecer as lagunas mencionadas no post anterior, apreciando aquela paisagem tão diferente da que existe em meu país, desço o morro ainda com luz do sol, apesar de ser 21:30, no rumo da pousada, não sem antes passar na casa de Dom Jose para alugar um cavalo que me levasse ao acampamento Rio Blanco, e de lá subir até as lagunas Sucia e De los Tres, situadas na base do cerro Fitz Roy. Contratado o passeio para o dia seguinte, como um sanduíche de salame na única padaria do vilarejo, parando antes para admirar o cerro Solo, a linda montanha com o topo, em forma de rampa, coberto por neve, que se avista, à esquerda, quando se entra em Chaltén

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