Aproveito o feriadão da Páscoa e me mando pro Rio. Assim posso ficar com meu filho dois dias e depois fazer a clássica travessia Petrópolis-Teresopólis. Na quarta-feira, vamos eu e Raul à Barra pelo túnel Zuzu Angel direto à Avenida das Américas. Uma pena que a Pedra da Gávea esteja encoberta por nuvens já que o tempo não está lá dos melhores, mas enfim o Rio continua sendo mesmo assim maravilhoso. Raul fica no curso. Como eu tenho de esperá-lo até as 11, tomo o rumo da praia. Aproveito e corro no calçadão. Suada do exercício, entro no mar pra me refrescar. Mergulho com gosto n’água cuja temperatura está ótima. Sento, então, à mesa, num dos inúmeros quiosques vermelhos existentes na beira da orla e contemplo a imensidão verde do Atlântico tricontente. Volto, então, pro shopping Downtown, justo no término da aula de meu filho. Cedo ainda pra almoçar, ele me leva pra conhecer a Prainha e Grumari. Uma delícia o visual dessas duas praias, além de quase desertas. Almoçamos num restaurante, no Recreio dos Bandeirantes, com aquele sistema de bufê já tão consagrado em solo pátrio. Comidinha razoável. Terminada a refeição, peço um café e fumo relaxadamente um cigarrinho. Coisa boa estar aqui. Gosto do Rio, uma das poucas grandes cidades que ainda tolero visitar. Retornamos pro Flamengo pela Linha Amarela, cujo cenário nada oferece de atraente. Contudo, o tráfego flui tranqüilo, ao contrário da congestionada Avenidas das Américas. Peninha, eu adoraria ter desfrutado da espetacular paisagem que o retorno pela avenida Niemayer proporcionaria. Chama minha atenção a quantidade de túneis existentes nessa cidade! Também pudera, repleta de morros, não há outro jeito de se ligar um bairro a outro. Na quinta-feira, revejo amigos: Flavio, gaúcho tal qual eu, radicado há mais de 30 anos na cidade; Valéria, carioquíssima, novel amiga, que conheci durante trekking na Chapada dos Veadeiros. Pego o metrô pra Copacabana. Vou almoçar na casa de Flavio. Encontro o amigo na cozinha preparando um risoto de bacalhau. Sempre um prazer rever uma amizade que já está quase comemorando bodas de ouro. Nosso reencontro, no entanto, é rápido, afinal, pra ele não é feriado, tem de sair. Antes de nos despedirmos, tomamos um cafezinho no Cafeína, na Barata Ribeiro e repartimos uma torta de cupuaçu com chocolate. Volto pro Flamengo porque meu encontro com Val está marcado pra tardinha. Aproveito e vou ao supermercado Zona Sul, perto da casa de meu filho, onde compro os mantimentos de que necessitarei durante o trekking. Pouca coisa (dois pacotes de miojo, uma lata de atum, uma mistura de frutas secas, uma barra de chocolate, seis barras de proteína e um gatorade), já que não terei ajuda dum porteador. Isso basta pra me sustentar durante os três dias de caminhada. Vou em casa, bato um papo com Raul e Ane, sua noiva. Os dois não sabem ainda se vão a Angra. Tomo um banho e me mando pra Gávea, onde mora Valeria. Maior moleza esse sistema de metrô integrado com ônibus. Em 40 minutos estou lá. Decidimos, sair. Vamos, assim, pro Leblon a pé. Escolhemos um bar com o sugestivo nome de Academia da Cachaça. Bah, uma variedade de caipirinhas pra lá de gostosas no cardápio dificultam minha escolha. Escolho a de laranja com gengibre e, de tira-gosto, uma empadinha de camarão. Vir ao Rio e não degustar essa iguaria é como ir a Roma e não ver o Papa. Está uma gostosura. Minha intenção de só beber duas caipirinhas vai pro beleléu, tomo três e de saideira, provo uma batida de côco, uma loucura de boa. Infelizmente, tenho de partir já que amanhã, vou pra Petrópolis às 5....que peninha!
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